SINOPSE CEM LAMENTOS

"Sabe que pode contar tudo o que quiser... E a verdade é que precisa de desabafar... Guardou isso tempo de mais. E para quê? O importante é verbalizar. Pôr em palavras estes bocadinhos de realidade que nos pesam na mente... E há pedaços enormes e muito sujos. Sabe a que me refiro, não sabe? Aqueles pedaços mais sujos...

Regra número 1: se aceitar este encontro, terá de estar seguro de que ele o irá mudar para sempre. Regra número 2: quanto mais expuser de si mesmo, mais probabilidades tem de vir a ganhar o prémio final. Regra número 3: a decisão da Mestre de Cerimónias é soberana. Regra número 4: as apostas apenas podem ser realizadas no momento reservado para tal. Regra número 5: este encontro nunca existiu. Regra número 6: o importante é acreditar. Regra número 7: não há regras.

Quando a terapia deixou de ser suficiente, e a ilusão de nos virmos a tornar numa pessoa melhor é uma possibilidade, estamos dispostos a aceitar todas as regras, mesmo sabendo que elas nos poderão conduzir à degradação absoluta.

Uma peça sobre voyeurismo, manipulação, adrenalina e insatisfação."

Marta Freitas

FOTOGRAFIAS ENSAIO ABERTO CEM LAMENTOS

Fotografias de Sara Moutinho

FOTOGRAFIAS ENSAIO ABERTO CEM LAMENTOS

Fotografias de Sara Moutinho

ENSAIO ABERTO CEM LAMENTOS

APRESENTAÇÃO BLOG CEM LAMENTOS

A Associação Cultural Tenda de Saias apresenta o seu mais recente projecto teatral intitulado CEM LAMENTOS, em co-produção com a Bastidor Público e em parceria com o Teatro Bruto.

É um projecto pensado e concretizado maioritariamente no feminino: o texto original foi escrito por Marta Freitas; a encenação, cenografia e figurinos são da responsabilidade da Ana Luena; o elenco é formado pelas actrizes da Tenda de Saias, Olinda Favas, Tânia Dinis e Xana Miranda, e pela actriz convidada, Rute Pimenta. Juntam-se à equipa José Nuno Lima (desenho de luz), Rui Lima e Sérgio Martins (banda sonora original) e João César Nunes (design gráfico).

CEM LAMENTOS afirma-se como um espectáculo inovador e arrojado, abordando o moderno tema da invasão do privado pelo social, da manipulação do indivíduo pelo colectivo.

“Sabe que pode contar tudo o que quiser... E a verdade é que precisa de desabafar... Guardou isso tempo de mais. E para quê? O importante é verbalizar. Pôr em palavras estes bocadinhos de realidade que nos pesam na mente... E há pedaços enormes e muito sujos. Sabe a que me refiro, não sabe? Aqueles pedaços mais sujos...

Regra número 1: se aceitar este encontro, terá de estar seguro de que ele o irá mudar para sempre. Regra número 2: quanto mais expuser de si mesmo, mais probabilidades tem de vir a ganhar o prémio final. Regra número 3: a decisão da Mestre-de-cerimónias é soberana. Regra número 4: as apostas apenas podem ser realizadas nos momentos reservados para tal. Regra número 5: tudo o que vir, ouvir, ou sentir, não vale de nada quando sair daqui. Regra número 6: este encontro nunca existiu. Regra número 7: o importante é acreditar.

Quando a terapia deixou de ser suficiente, e a ilusão de nos virmos a tornar numa pessoa melhor é uma possibilidade, estamos dispostos a aceitar todas as regras, mesmo sabendo que elas nos poderão conduzir à degradação absoluta.

Uma peça sobre voyeurismo, tortura, adrenalina e insatisfação.”

O espectáculo tem estreia prevista no dia 8 de Setembro, na Fábrica Social/Fundação José Rodrigues, no Porto.

Pretendemos, através deste blog, ir dando notícia da evolução do projecto, desde a fase de ensaios até à temporada, dando a conhecer a equipa, os objectivos, as etapas do processo criativo, as actividades paralelas e todos os momentos marcantes desta aventura apaixonante e laboriosa que é o teatro.

Esperamos que nos acompanhem nesta odisseia, convidando, desde já, todos aqueles que nos visitem neste blog a enviarem-nos os vossos comentários, sugestões e questões.

Saudações Teatrais,
TENDA DE SAIAS